Que o mundo mudou, todo mundo já sabe. Relacionamentos,
informações, relações, trabalho, dentre tantas outras coisas. Vivemos uma
verdadeira transformação.
No Brasil temos uma geração formada na estabilidade, com
moeda estável e muitas vagas de empregos disponíveis.
Vivemos a época do alto rendimento no trabalho e as
exigências profissionais vão se tornando cada vez maiores.
A psicologia organizacional comprova e demonstra que têm
melhor desempenho, pessoas que trabalham satisfeitas, que se sentem realizadas
no que fazem.
Se o profissional para produzir tem que estar satisfeito,
por outro lado a exigência, à pressão do mundo moderno faz as pessoas
infelizes. A massa de profissionais adoecidos com depressão, ansiedade, crises
de fobias, pânico e tantas outras doenças da alma também têm aumentado.
Como que podemos sair dessa contradição? Estamos
condenados?
A resposta a essa pergunta é: a realização pessoal não pode ser mais uma possibilidade, ela é uma
necessidade absoluta.
Somente quando estou trabalhando no que me realiza é que sou capaz de estar pleno,
inteiro, satisfeito e ter um alto rendimento, exemplo: “ Um neurocirurgião que
ama o que faz realizando uma cirurgia extremamente delicada, às 4:00h da manhã,
chovendo, com o tempo frio... ele irá fazer a intervenção com todo seu
potencial, porque está fazendo aquilo que o gosta. E assim ocorrerá com tantos
outros profissionais apaixonados pelo que fazem.
Porem isso não basta, para sair desse difícil dilema. A
pessoa pode trabalhar no que gosta e não ser reconhecida, ter condições ruins e
ser infeliz por isso.
As duas pontas dessa equação tem que ser atendidas.
Trabalhe no que goste e atue onde é uma resposta a uma necessidade.
Somente quando atende uma demanda, quando é uma solução,
quando é fundamental, um profissional se realizará plenamente.
Um tem, outro pede.
É necessário sair das relações formais, grades,
formações, regras para que se esclareça claramente essa situação. É uma mudança
em curso, no olho do furacão!
São necessárias as perguntas certas, pois as respostas
ainda não estão prontas.
Saber o que nos cria possibilidades e impossibilidade, o
que nos fortalece, entender o nosso funcionamento, nos faz sair das armadilhas
e encontrar o nosso caminho.
O processo é descobrir o que nos realiza e onde somos
úteis.
Se formos úteis, alguém virá ao nosso encontro. Quando
nos realizamos algo realmente importante para alguém, nós conseguimos fechar as
duas pontas da equação.
É preciso amar o
que fazemos e quem recebe, amar o que está recebendo. Isso pode ser um
atendimento, uma aula, um Ipad, um transporte.
O novo modelo, ainda está em formação, implica muito mais
no trabalho em encontro de interesses essenciais do que em regras formais.
Precisamos saber de duas coisas: Quem sou eu e o que me realiza, depois tem que
saber onde alguém precisa disso.
Esse é o nosso trabalho!
Como fazemos isso?
Após mais de 20 anos de trabalho na área organizacional,
desenvolvemos uma metodologia dentro de uma tecnologia de desenvolvimento de equilíbrio
de inteligências essenciais.
Em coincidência com a neurociência e os muitos estudos de
inteligências múltiplas, muitos desenvolvidos nas ultimas décadas podemos
destacar três inteligências que atuam em três centros cerebrais distintos:
- Neocortex- pensar analítico,
- Sistema Límbico- emoções,
- Mesencéfalo - ação/reação
São essas inteligências que estão em atuação quando
exercemos uma atividade, tanto pessoal, quanto profissional.
Exercemos sempre em desequilíbrio. Uma prepondera sobre a
outra, muitas vezes inibindo, outras associando.
Essa é a base para iniciarmos o processo de descoberta e
de combinação para a equação: Trabalhar,
Viver e Ser Feliz = POSSÍVEL
Marco
Túlio e Etel Rossi